Entender a interculturalidade crítica como um processo e projeto social, político, ético e epistêmico que, além do reconhecimento e respeito às diferenças, revela a tensão entre centro e periferia gerando a possibilidade de um diálogo verdadeiramente intercultural, entendido como uma forma extremamente complexa de tradução, com a perspectiva epistemológica ocidental vinculada à “Hybris do ponto zero”1, revelando espaços pluriepistemológicos e trazendo à superfície saberes outros que historicamente foram negligenciados e subalternizados. Perceber o Giro De-Colonial como possibilidade de desprendimento e de abertura às possibilidades encobertas pela racionalidade moderna, montada e fechada nas categorias do grego e do latim e das seis línguas imperiais europeias modernas (italiano, castelhano, português, inglês, francês e o alemão). Revelar como o pensamento de-colonial emerge e é constitutivo do projeto modernidade/colonialidade.
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