Reflexões sobre o trauma: arte e historiografia da arte -
Embora sempre presente, o irrepresentável passa a demandar um lugar central no campo das práticas artísticas, principalmente depois da Segunda Guerra. Contextualização e interpretação de documentos e vestígios de experiências-limite que emergem com o Nazismo, o Fascismo e o ataque nuclear às cidades de Hiroshima e Nagazaki também impuseram questões à historiografia e à historiografia da arte em particular. A capacidade de representar declina aos sobreviventes ao mesmo tempo que o testemunho se sobressai como fonte, certamente problemática, para a historiografia. Assim, esse curso será desenvolvido em torno de dois conceitos centrais da teoria freudiana: trauma e luto e seu acolhimento, nos campos da historiografia e da historiografia da arte. Privilegiaremos, como objetos de estudo, a arte desenvolvida no Brasil e na América Latina que gravitam em torno da problemática do trauma, do luto e de sua elaboração.