Núcleos de Pesquisa
Os docentes do PPGH coordenam 11 (onze) núcleos de pesquisa na UFG. A relação entre os núcleos de pesquisa e o Programa é fundamental na medida em que esses espaços contribuem para a elaboração e realização de pesquisas.
O Núcleo de Estudos do Índio e do Indigenismo (NEIN) é coordenado pelo Prof. Dr. Leandro Mendes Rocha, do PPGH. Desenvolve pesquisas relacionadas ao indigenismo na América Latina. Está cadastrado no Diretório de Pesquisas do CNPq e atua com equipe interdisciplinar que envolve historiadores, antropólogos, linguistas e pedagogos de diversas instituições. Participa do curso de Licenciatura em Educação Intercultural (Indígena) da UFG. Esse núcleo agrega docentes vinculados à linha de pesquisa Fronteiras, Interculturalidades e Ensino de História, cujas publicações associam-se a esta área de interesse.
O Núcleo de Estudos e Pesquisas em História Contemporânea (NEHPC), coordenado pelos docentes do PPGH João Alberto Costa Pinto e David Maciel, vincula-se ao Grupo de Pesquisa: Capitalismo e História, registrado no diretório de grupos de pesquisa do CNPq. O NEPHC tem como procedimento institucional a organização de eventos, simpósios temáticos e demais atividades do Grupo de Estudos Marxismo e História (GEMH) e a oferta de cursos e projetos de extensão centrados nas abordagens dos marxismos nos séculos XIX e XX, na dinâmica das sociedades capitalistas e na discussão historiográfica. Promove anualmente um ciclo de debates envolvendo alunos da graduação e da pós-graduação, que resulta em publicação dos textos mais relevantes apresentados.
O Núcleo de Estudos sobre o Patrimônio e Acervos da Saúde originou-se, em 2007, do projeto “Rede Brasil. Inventário do Patrimônio Cultural da Saúde: edificações e acervos”, que consolidou a parceria entre a UFG e a Fundação Casa de Oswaldo Cruz. Coordenado pela docente do PPGH Cristina C. P. Moraes, contou com a participação de doutorandos, mestrandos e egressos do PPGH. O núcleo realizou levantamento (dados e bibliografia) e pesquisas concernentes ao patrimônio cultural da saúde (edificações e acervos) na antiga e na nova capital do estado de Goiás, respectivamente, cidade de Goiás e Goiânia. Resultaram do trabalho desenvolvido, no âmbito do núcleo, publicações de docentes e discentes do PPGH e projetos de pesquisa direcionados à Graduação e à Pós-Graduação.
O Núcleo de Estudos em História Antiga funciona na UFG desde 2004, vinculado ao Grupo de Trabalho de História Antiga da ANPUH-Brasil, sendo coordenado atualmente pelas docentes do PPGH Ana Teresa Marques Gonçalves e Luciane Munhoz de Omena. Envolve alunos da graduação e da pós-graduação e desenvolve pesquisas e estudos relacionados à Antiguidade e Clássica.
O Núcleo Goiano de Estudos Urbanos é coordenado pelo Prof. Dr. Luís Sérgio Duarte da Silva. Congrega professores de vários departamentos e faculdades da UFG que realizam estudos sobre a temática urbana. Desenvolve projeto sobre a cidade de Goiânia e sobre o processo de urbanização em Goiás, com caráter interdisciplinar. Dissertações e teses defendidas no PPGH foram elaboradas com base nos debates promovidos no interior deste núcleo.
O Sapientia: Núcleo de Estudos em Idade Média e Moderna é registrado no CNPq e coordenado pela Profa. Dra. Armênia Maria de Souza. É composto por docentes e discentes de várias instituições e dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação em História da UFG, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Secretaria Estadual de Educação de Goiás (SEE-GO), Centro de História, Sociedade e Cultura da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (CHSC- FLUC/UC) e é aberto à comunidade acadêmica em geral, abrangendo várias áreas de conhecimento relativos à História e Filosofia na Idade Média e Moderna.
Iniciou suas atividades em fevereiro de 2011 para atender a demanda crescente de alunos interessados nos estudos sobre as sociedades Medievais, ampliando, em 2013, o foco de pesquisa para a Idade Moderna. Dentre os objetivos do Sapentia, almeja-se: 1) o diálogo entre alunos e professores-pesquisadores, que desenvolvem investigações acadêmicas sobre as sociedades Medieval e Moderna; 2) constituir-se num lócus para debates acerca de textos e documentos relativos a temáticas de pesquisas diversas; 3) estabelecer um diálogo entre diversos saberes, principalmente com a Teoria e Metodologia da História; 4) realizar colóquios e congressos nacionais e internacionais e 5) ampliar o desenvolvimento de pesquisas desde a Iniciação Científica à Pós-Graduação.
O Núcleo de Estudos Globais (Neg), integrado pelo docente Carlo Pati, nasceu em 2014 para promover as atividades de pesquisa de docentes e discentes do curso de Relações Internacionais da UFG e do PPGH. O NEG conta hoje com quatro linhas de pesquisa: História e Relações Internacionais, Brasil no Mundo, Economia Política Internacional e Segurança Internacional. Participam do núcleo 6 (seis) docentes e mais de 20 (vinte) pesquisadores júniores. A sala do NEG encontra-se no prédio da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás.
O Núcleo de Estudos sobre os Usos Públicos da História: Pesquisas e Experimentações (NUH) é integrado pelos docentes do PPGH Ana Lúcia Vilela Oliveira, Ivan Lima Gomes, Rafael Saddi Teixeira e Roberto Abdala Jr. (coordenador). Atua em duas frentes principais: 1) pesquisar, refletir e buscar esclarecer como circula o conhecimento sobre o passado e como ocorrem os usos públicos da história/História; 2) reconhecer, divulgar, desenvolver e experimentar outras possibilidades de “usar o conhecimento” da história/História e sua escrita noutras linguagens e suportes, de forma que possa servir como orientação para a vida prática.
O Núcleo de Estudos de Antropologia, Patrimônio, Memória e Expressões Museais (NEAP), coordenado pelo Prof. Dr. Yussef Daibert Salomão de Campos é um grupo de pesquisa na área de antropologia com ênfase nos temas do patrimônio cultural, memória e museus. Igualmente, o núcleo está aberto para interfaces no plano da cooperação institucional com as pesquisas afins da Faculdade de Artes Visuais, da Faculdade de História, do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais, da Faculdade de Letras, da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia, do Centro de Ensino de Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE) e outras unidades acadêmicas da instituição que se perfilam com as atividades do Núcleo. O NEAP é um espaço de formação e consolidação de redes de pesquisa das quais participam seus membros com o apoio financeiro e/ou institucional de, entre outros: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Cultura (MinC), Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal Docente (CAPES), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O NEAP também é um laboratório para a iniciação científica e pretende o estabelecimento de parcerias acadêmicas com o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e com o Programa de Pós-Graduação em História (PPGH), contribuindo com pesquisas, orientações e eventos.
O NEAP se vincula ao Museu Antropológico da UFG, espaço dotado de acervo documental, cultura material e auditório. Com ampla infraestrutura física, o museu baliza a pesquisa na área de humanidades e se constitui em polo para a difusão de conhecimentos junto ao público extra universitário.
O Núcleo de História Ambiental e Interculturalidade (NUHAI) é coordenado pelos docentes do PPGH Profs. Drs. Alexandre Martins de Araújo e Elias Nazareno. Agrega estudos de docentes e discentes da Graduação e da Pós-Graduação, que pressupõem uma perspectiva interdisciplinar e/ou transdisciplinar, voltada para o campo da história ambiental e dos processos interculturais. Esse núcleo foi criado em função da existência de poucos estudos em história ambiental na região Centro-Oeste do Brasil. Os docentes do PPGH envolvidos no projeto compreenderam a necessidade de pesquisas nesse campo, tanto no que se refere à produção científica como à oferta didática de estratégias de educação ambiental. Encontra-se diretamente vinculado à linha Fronteiras, Interculturalidades e Ensino de História. Promove encontros mensais envolvendo estudantes de graduação e de pós-graduação voltados a discussões teóricas e projetos de pesquisa em curso. Os membros deste Núcleo participam de atividades semanais nas escolas da rede municipal de ensino do município de Goiânia, por meio do projeto de extensão REATIVAR: Agroecologia e Interculturalidades.
O Núcleo de Pesquisa e Documentação Histórica (NUPED) é coordenado pela docente do PPGH Profa. Dra. Cristina de Cássia P. Moraes. Este núcleo trabalhou no inventário da Coleção Assembleia Legislativa, documentação catalogada por uma equipe liderada pelo Prof. Dr. Luiz Sérgio Duarte da Silva. O objetivo do Núcleo é preservar, organizar e recuperar a documentação histórica, gerar pesquisas, promover palestras, cursos e exposições de documentos. Atualmente, a Coleção Assembleia Legislativa está digitalizada e disponível no Centro de Informação, Documentação e Arquivo – CIDARQ/UFG (disponível em: https://www.cidarq.ufg.br/). O acervo do NUPED conta com: coleções (Coleção Assembleia Legislativa; Coleção Dalísia Doles; Coleção Pró-Memória da UFG), Revistas (números completos de O Cruzeiro, Manchete e diversas revistas cíentificas das principais universidades brasileiras e estrangeiras), recortes diversos, mapoteca e material audiovisual.
O grupo "Lugares e Patrimônios" - LUPA pretende propiciar estudos sobre os conceitos de lugar e de território, através de algumas leituras das Ciências Sociais, Filosofia, Arqueologia e Geografia, e, especialmente, da História, sem, contudo, esgotá-las, para demonstrar o quão impossível é desvincular do Patrimônio, seja conceitualmente, seja na vivência dos grupos ou na sua gestão, tais conceitos. Como afirmou Casey (1996, p. 44), “a potência de lugares inclui sua especificidade cultural”. Com isso, será plausível indicar como as políticas públicas incluem, ou não, os territórios e lugares como requisitos indispensáveis para a emancipação dos grupos envolvidos com os bens patrimonializados. Sabe-se que o atendimento a interesses políticos voltados a impedir, ou no mínimo adiar, a efetivação da posse e da propriedade das terras indígenas e quilombolas, como “elaborações retóricas por trás do patrimônio” (CÁCERES, 2013, p. 91) estão presentes nas negociações pelo e para o patrimônio. Por isso, podemos nos apoiar em Bhabha (2007, p. 166), ao apontar as reivindicações advindas da diversidade cultural como “estratégias legitimadoras de emancipação”, lendo o “‘cultural’ como uma disposição de poder”.
O CPSD – Centro de Práticas e Saberes Decoloniais do Núcleo Takinahaky da Universidade Federal de Goiás apresenta produções do coletivo, de autoria indígena e não indígena, de maneira colaborativa, mono, bi ou plurilíngues, em suportes diversos, que geram reflexões, pesquisas e potencializam práticas orientadas por pressupostos decoloniais, pós-coloniais, interculturais, feministas e transdisciplinares, sobre os campos da educação escolar indígena, da educação intercultural, das práticas de produção de saberes, das universidades, das práticas antirracistas, antimachistas e antidiscriminatórias. O grupo é coordenado pelo docente permanente da Faculdade de História, Prof. Dr. Elias Nazareno.